quinta-feira, 14 de junho de 2012

Coordenação


Reunião da coordenação pedagógica do dia 13 de junho de 2012.
Estavam presentes os professores: Francinette, Hugo, Montalvão, Ana Patrícia, Hulda, Marcos, Fabrício, Andreia, Tiago Felipe; os coordenadores: Eric, Said e Janete; a supervisora: Inês; a vice-diretora: Vilmara.
Foi apresentado o novo horário de aulas dos professores. (...) Os professores de Matemática resolveram dar aulas exclusivamente em determinadas turmas, fato que facilita o trabalho.
Foi discutido como serão realizadas as provas do 2º Bimestre. A prova será interdisciplinar, com o tema ‘Direitos Humanos’. É necessário fazer os trabalhos em conjunto, associando mais de uma disciplina.  Foi discutido sobre o valor da prova; se valerá 3,00 e ocorrerá em conjunto outra avaliação, ou se valerá 5,00. Ficou decidido que a prova valerá 5,00 pontos. Os outros 5,00 pontos ficarão por conta de cada disciplina.
Os professores relataram as suas experiências no decorrer da semana de provas. A professora Andreia relatou os fatos que ocorreram na turma em que ela aplicou a prova.
A supervisora observou o fato de encontrar alunos fora de sala de aula no horário de aulas nos últimos horários de hoje.  Ficou acordado que o aluno não será liberado de uma aula para realizar ou entregar atividades de outro professor.
O professor Hugo teceu um comentário sobre a recuperação contínua. A recuperação contínua não deve ser realizada com nota, a recuperação é de conteúdo.  




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Coordenação

Aos doze dias do mês de junho de dois mil e doze reuniram-se na sala de vídeo os coordenadores e professores do matutino para tratar do tema bimestral: direitos humanos e Rio+20, vídeo, leitura da Declaração Universal, associação das disciplinas com o tema bimestral, planejamento bimestral, definição do trabalho. O coordenador convidou o grupo para assistir um excelente vídeo sobre os Direitos Humanos. Quando o vídeo encerrou, os coordenadores levantaram sugestões de trabalhos e procedimentos que poderiam ser executados ao longo do bimestre para explorar o tema de forma bem pedagógica e interdisciplinar. O coordenador Eric sugeriu que cada área trabalhe um filme que seja o pilar das discussões e trabalhos. A professora Ana Patrícia sugeriu que os professores trabalhem o livro "A alma encantadora das ruas" de João do Rio. O professor Felipe já está separando seus conteúdos para enfatizar os Direitos Humanos e pensou em fazer um histórico dos Direitos Humanos em cada turma. A professora Daniane enfatiza o trabalho sobre o lixo e assim abordar a temática da questão ambiental e da Cidade Estrutural. A professora Ivone de Artes explicou seu conteúdo bimestral, Pré-História e fará uma conexão com o tema proposto de forma interessante pois trabalha temas específicos em cada série. A professora Francinette, Filosofia, sugere que cada professor conecte o conteúdo com o tema. O professor Marcos, Biologia, trabalhará com a professora Daniane de Geografia. O professor Hugo de Química pretende produzir gás metano e explicar sobre as consequencias e causas do seu efeito no meio. O professor Fabrício de Matemática pretende enfocar no quarto artigo da declaração e associá-lo ao conteúdo. A vice-diretora Vilmara sugere que sexualidade também seja trabalhada. O professor Tiago de Física pretende abordar sobre questões trabalhistas e desenvolvimento sustentável. A coordenadora Janete sugere que todos se reúnam em blocos para montar as atividades que cada professor irá desenvolver ao longo do bimestre. O professor Amilton convidado pelo professor Sayd fez uma explanação sobre a automação de correção de trabalhos e provas. Sem mais nada a declarar eu e os demais assinamos esta ata.
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Tribunal de Nuremberg - Filme completo


A questão Ética e Bioética no Julgamento de Nuremberg: uma abordagem sobre a ética da vida dentro do paradigma utilitarista O filme o Julgamento de Nuremberg conta a história do julgamento em 1948 dos líderes nazistas pelos crimes na 2ª Guerra Mundial de uma maneira fria, cruel e muito elucidante dos trágicos eventos ocorridos na Alemanha e os supostos responsáveis pelo maior crime contra a pessoa humana que o mundo conheceu: os extermínios nazista e os horrores de Auschwitz. O extermínio nazista foi um dos maiores atentados da história contra a ética, a justiça e contra a vida. Sob a doutrina racista do III Reich, mais de 6 milhões de pessoas perderam a dignidade e a vida nos campos de concentração, que foram preparados para matar em escala industrial. Para os nazistas, todos aqueles que não possuíam sangue ariano não deveriam ser tratados como seres humanos dignos de viver. Procuraram exterminá-los. A política nazista de extermínio, visou especialmente os judeus, mas não poupou também ciganos, negros, homossexuais, comunistas e doentes mentais. Estima-se que aproximadamente 6 milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial, o que representava na época cerca de 60% da população judaica na Europa. O Tribunal de Nuremberg estimou em aproximadamente 275 mil alemães considerados doentes incuráveis que foram executados sob a ideologia nazista de uma "raça pura" e superior. O regime nazista e a política de extermínio começou logo após a ascensão de Hitler ao poder, em janeiro de 1933. Ele extinguiu partidos políticos, instalou o "monopartidarismo" e passou a agir duramente contra os opositores do regime, que eram levados a campos de concentração. Também nesse período, livros de autores judeus e comunistas - entre eles, obras de grandes inteligência como: Sigmund Freud, Karl Marx e Albert Einstein - foram queimados em praça pública. Tudo em nome da ignorância e da obscuridade. Muitas mentes célebres da Ciência, da Literatura e da Filosofia fugiram do país. Um fato lamentável e digno de repúdio pela justiça e pela "ética da vida" é que muitas "mentes privilegiadas" da Ciência colaboraram com o regime nazista. A maioria dos médicos alemães tornaram-se fiéis ao regime nazista, aderindo a suas práticas discriminatórias e cooperando com Hitler em realizar a "purificação" da raça ariana. No filme, o Julgamento de Nuremberg, o juiz Dan Haywood (Spencer Tracy, 1900-1967), morador do pequeno Estado do Maine, interior dos Estados Unidos, é designado para chefiar o Julgamento devido à recusa de vários juízes renomados. Em toda a sua estada em Nuremberg, Haywood procura esclarecer fatos e dúvidas e ouve muitas histórias do período negro da história mundial. O juiz Haywood vive o dilema de julgar um dos maiores casos da história sem se deixar levar por emoções ou opiniões próprias. A história ganha veracidade e força com cenas maravilhosas de tribunal. Em uma delas é exibido um filme avassalador que relembra os momentos de sofrimento e barbárie que sofreram os judeus nos campos de concentração, especificamente em Dachau e Belsen Buchenwald. São imagens fortíssimas de pessoas vivendo em condições sub-humanas aguardando serem assassinadas em grandes fornos ou em chuveiros que emitiam gases letais. Dois terços dos judeus da Europa foram exterminados pelos alemães, de todos os países, principalmente, Holanda, França, Eslováquia, Grécia, Alemanha, Hungria e Polônia. Outra forma desumana encontrada pelo governo alemão de punir os "não aptos" foi a esterilização sexual. Pessoas comuns ficavam impossibilitadas de reproduzirem e os traumas eram irreparáveis. O grande dilema que persistia naquele momento singular da história mundial, pode ser percebido nos constantes questionamentos e comentários dos personagens ao longo do filme, como por exemplo: "...o mais importante é sobreviver, não é? Dá melhor forma possível, massobreviver.", dita pelo Brigadeiro Gal. Matt Merrin. São cenas chocantes que retratam o maior atentado contra a pessoa humana e a luta das pessoas para preservar a sua própria vida dos horrores nazista. As vítimas do extermínio nazista, em maior número eram judeus, mas qualquer elemento considerado inútil ou contrário ao regime era segregado da sociedade pela política de purificação da raça ariana, conduzida ao extremo pela obstinação de Hitler e seus colaboradores que feriram a ética e a dignidade da vida humana.

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domingo, 27 de maio de 2012

Como utilizar as tecnologias na escola


José Manuel Moran (Especialista em mudanças na educação presencial e a distância)  [*]
 

  1. 1.  Tecnologias para organizar a informação
Do ponto de vista metodológico, o educador precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do ato de educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizá-las numa síntese coerente, mesmo que momentânea, compreendê-las. Compreender é organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar. Uma segunda dimensão pedagógica procura questionar essa compreensão, criar uma tensão para superá-la, para modificá-la, para avançar para novas sínteses, outros momentos e formas de compreensão. Para isso, o professor precisa questionar, criar tensões produtivas e provocar o nível da compreensão existente.

No planejamento didático, predomina uma organização fechada e rígida quando o professor trabalha com esquemas, aulas expositivas, apostilas, avaliação tradicional. O professor que “dá tudo mastigado” para o aluno, de um lado, facilita a compreensão; mas, por outro, transfere para o aluno, como um pacote pronto, o conhecimento de mundo que ele tem.

Predomina a organização aberta e flexível no planejamento didático, quando o professor trabalha a partir de experiências, projetos, novos olhares de terceiros: artistas, escritores... etc. Em qualquer área de conhecimento, podemos transitar entre uma organização inadequada da aprendizagem e a busca de novos desafios, sínteses. Há atividades que facilitam a má organização, e outras, a superação dos métodos conservadores. O relato de experiências diferentes das do grupo ou, uma entrevista polêmica podem desencadear novas questões, expectativas, desejos. E há também relatos de experiências ou entrevistas que servem para confirmar nossas idéias, nossas sínteses, para reforçar o que já conhecemos. Precisamos saber escolher aquilo que melhor atende ao aluno e o traz para uma contemporaneidade.

Há professores que privilegiam a organização questionadora, o questionamento, a superação de modelos e não chegam às sínteses, nem mesmo parciais, provisórias. Vivem no incessante fervilhar de provocações, questionamentos, novos olhares. Nem o sistematizador nem o questionador podem prevalecer no conjunto. É importante equilibrar organização e inovação; sistematização e superação.


  1. 2.    Tecnologias para ajudar na pesquisa
A matéria prima da aprendizagem é a informação organizada, significativa: a informação transformada em conhecimento. A escola pesquisa a informação pronta, já consolidada e a informação em movimento, em transformação, que vai surgindo da interação, de novos fatos, experiências, práticas, contextos. Existem áreas com bastante estabilidade informativa: fatos do passado, que só se modificam diante de alguma nova evidência. E existem áreas, as mais ligadas ao cotidiano, que são altamente susceptíveis de mudança, de novas interpretações.
As tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional e situar cada informação dentro do universo de referências pessoais.
Muitos se satisfazem com os primeiros resultados de uma pesquisa. Pensam que basta ler para compreender. A pesquisa é um primeiro passo para entender, comparar, escolher, avaliar, contextualizar, aplicar de alguma forma.

Cada vez temos mais informação e não necessariamente mais conhecimento. Quanto mais fácil é achar o que queremos, mais tendemos a acomodar-nos na preguiça dos primeiros resultados, na leitura superficial de alguns tópicos, na dispersão das muitas janelas que abrimos simultaneamente.

Hoje consumimos muita informação Não quer dizer que conheçamos mais e que tenhamos mais sabedoria - que é o conhecimento vivenciado com ética, praticado. Pela educação de qualidade avançamos mais rapidamente da informação para o conhecimento e pela aprendizagem continuada e profunda chegamos à sabedoria.

O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. As aulas se estruturam em projetos e em conteúdos. A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O acesso instantâneo a portais de busca, a disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a riqueza, variedade e acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer momento e, em geral, de forma gratuita.

O educador continua sendo importante, não como informador nem como papagaio repetidor de informações prontas, mas como mediador e organizador de processos. O professor é um pesquisador – junto com os alunos – e articulador de aprendizagens ativas, um conselheiro de pessoas diferentes, um avaliador dos resultados. O papel dele é mais nobre, menos repetitivo e mais criativo do que na escola convencional.

Os professores podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores podem focar mais a pesquisa do que dar respostas prontas. Podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação para os mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes para as mais abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para os contextos mais abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.

Entre as iniciativas de disponibilização de materiais educacionais para pesquisa destaca-se o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) de Chicago, que oferece todo o conteúdo dos seus cursos em várias línguas, facilitando o acesso de centenas de milhares de alunos e professores a materiais avançados e sistematizados, disponíveis on-line http://www.universiabrasil.net/mit/ [1]

Alunos, professores, a escola e a comunidade se beneficiam. Atualmente, a maior parte das teses e dos artigos apresentados em congressos estão publicados na Internet. O estar no virtual não é garantia de qualidade (esse é um problema que dificulta a escolha), mas amplia imensamente as condições de aprender, de acesso, de intercâmbio, de atualização. Tanta informação dá trabalho e nos deixa ansiosos e confusos. Mas é muito melhor do que acontecia antes da Internet, quando só uns poucos privilegiados podiam viajar para o exterior e pesquisar nas grandes bibliotecas especializadas das melhores universidades. Hoje podemos fazer praticamente o mesmo sem sair de casa.

A variedade de informações sobre qualquer assunto, num primeiro momento, fascina, mas, ao mesmo tempo, traz inúmeros novos problemas: O que pesquisar? O que vale a pena acessar? Como avaliar o que tem valor e o que deve ser descartado?. Essa facilidade costuma favorecer a preguiça do aluno, a busca do resultado pronto, fácil, imediato, chegando até à apropriação do texto do outro. Além da facilidade de “copiar e colar”, o aluno costuma ler só algumas frases mais importantes e algumas palavras selecionadas, dificilmente lê um texto completo.

Jakob Nielsen e John Morkes constaram em uma pesquisa que 79 % dos usuários de Internet sempre lêem palavras ou trechos escolhidos, através de títulos atrativos, enquanto somente 16 % se detêm na leitura do texto completo  [2] .Na França: 85% dos alunos de ensino fundamental (8ª série) se contentam com os resultados trazidos pelo primeiro site de busca consultados e somente lêem rapidamente os primeiros três resultados trazidos. Isto quer dizer que a maior parte dos alunos procura o que é mais fácil, o imediato e o lê de forma fragmentada, superficial. E quanto mais possibilidades de informação, mais rapidamente tendemos a navegar, a ler pedaços de informação, a passear por muitas telas de forma superficial.

Por isso, é importante que alunos e professores levantem as principais questões relacionadas com a pesquisa: Qual é o objetivo da pesquisa e o nível de profundidade da pesquisa desejado? Quais são as “fontes confiáveis” para obter as informações? Como apresentar as informações pesquisadas e indicar as fontes de pesquisa nas referências bibliográficas? Como avaliar se a pesquisa foi realmente feita ou apenas copiada?

 Umas das formas de analisar a credibilidade do conteúdo da sua pesquisa é verificar se ele está dentro de um portal educacional, no site de uma universidade ou em qualquer outro espaço já reconhecido. E verificar também a autoria do artigo ou da reportagem.
Pensando mais nos usuários jovens e adultos, Nilsen e Morkes propõem algumas características que uma página da WEB precisa apresentar para ser efetivamente lida e pesquisada:

- palavras-chave realçadas (links de hipertexto, tipo de fonte e cor funcionam como realce);
- sub-títulos pertinentes (e não "engraçadinhos");
- listas indexadas;
- uma informação por parágrafo (os usuários provavelmente pularão informações adicionais, caso não sejam atraídos pelas palavras iniciais de um parágrafo);
- estilo de pirâmide invertida, que principia pela conclusão;
- metade do número de palavras (ou menos) do que um texto convencional. A credibilidade é importante para os usuários da WEB, porque nem sempre se sabe quem está por trás das informações nem se a página pode ser digna de confiança. Pode-se aumentar a credibilidade através de gráficos de alta qualidade, de um texto correto e de links de hipertexto apropriados. É importante colocar links que conduzam a outros sites, que comprovem que há pesquisa por trás e que dêem sustentação para que os leitores possam checar as informações dadas.

Os usuários não valorizam as afirmações exageradas e subjetivas (tais como "o mais vendido") tão predominante na WEB hoje em dia. Os leitores preferem dados precisos. Além disso, a credibilidade é afetada quando os usuários conseguem perceber o exagero.

Além do acesso aos grandes portais de busca e de referência na educação, uma das formas mais interessantes de desenvolver pesquisa em grupo na Internet é o webquest  .

O conceito de Webquest foi criado em 1995, por Bernie Dodge, professor da universidade estadual da Califórnia, EUA, como proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa  [3] . Dodge a define assim a Webquest: "É uma atividade investigativa em que alguma ou toda a informação com que os alunos interagem provém da Internet." Em geral, uma Webquest é elaborada pelo professor, para ser solucionada pelos alunos, reunidos em grupos.  [4]

A Webquest sempre parte de um tema e propõe uma tarefa, que envolve consultar fontes de informação especialmente selecionadas pelo professor. Essas fontes (também chamadas de recursos) podem ser livros, vídeos, e mesmo pessoas a entrevistar, mas normalmente são sites ou páginas na WEB. É comum que a tarefa exija dos alunos a representação de papéis para promover o contraste de pontos de vista ou a união de esforços em torno de um objetivo.
Bernie Dodge divide a Webquest em dois tipos, ligados à duração do projeto e à dimensão de aprendizagem envolvida:

Webquest curta - leva de uma a três aulas para ser explorada pelos alunos e tem como objetivo a aquisição e integração de conhecimentos.

Webquest longa - leva de uma semana a um mês para ser explorada pelos alunos, em sala de aula, e tem como objetivo a extensão e o refinamento de conhecimentos. 

Resolver uma Webquest é um processo de aprendizagem interessante, porque envolve pesquisa e leitura; interação e colaboração e criação de um novo produto a partir do material e idéias obtidas.
A webquest propicia a socialização da informação: por estar disponível na Internet, pode ser utilizada, compartilhada e até reelaborada por alunos e professores de diferentes partes do mundo. O problema da pesquisa não está na Internet, mas na maior importância que a escola dá ao conteúdo programático do que à pesquisa como eixo fundamental da aprendizagem.


  1. 3.    Tecnologias para comunicação e publicação
Os alunos gostam de se comunicar pela Internet. As páginas de grupos na Internet permitem o envio de correio eletrônico e seu registro numa página WEB. Tem ferramentas de discussão on line (chat) e off-line (fórum).  O chat ou outras formas de comunicação on-line são ferramentas muito apreciadas pelos alunos e bastante desvalorizadas pelos professores. Alega-se a dispersão (em geral, real) e o não aprofundamento das questões. Mas há a predisposição dos alunos para a conversa on-line. Faz parte dos seus hábitos na Internet. Com as novas soluções, como o videochat, o chat com voz e algumas formas de gerenciamento podem ser muito úteis em cursos semi-presenciais e a distância.

A escola, com as redes eletrônicas, abre-se para o mundo; o aluno e o professor se expõem, divulgam seus projetos e pesquisas, são avaliados por terceiros, positiva e negativamente. A escola contribui para divulgar as melhores práticas, ajudando outras escolas a encontrar seus caminhos. A divulgação hoje faz com que o conhecimento compartilhado acelere as mudanças necessárias e agilize as trocas entre alunos, professores, instituições. A escola sai do seu casulo, do seu mundinho e se torna uma instituição onde a comunidade pode aprender contínua e flexivelmente.

Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, em que os alunos organizam o que produzem e o colocam à disposição para consultas, é cada vez mais utilizado. Os blogs, fotologs e videologs são recursos muito interativos de publicação, com possibilidade de fácil atualização e de participação de terceiros. São páginas na Internet, fáceis de se desenvolver, e que permitem a participação de outras pessoas. Começaram no “modo texto”, depois evoluíram para a apresentação de fotos, desenhos e outras imagens e, atualmente, estão na fase do vídeo. Professores e alunos podem gravar vídeos curtos, com câmeras digitais, e disponibilizá-los como ilustração de um evento ou pesquisa.

Os blogs, flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos alunos do que pelos professores, principalmente como espaço de divulgação pessoal, de mostrar a identidade, onde se misturam narcisismo e exibicionismo, em diversos graus. Atualmente, há um uso crescente dos blogs por professores dos vários níveis de ensino, incluindo o universitário. Eles permitem a atualização constante da informação, pelo professor e pelos alunos, favorecem a construção de projetos e pesquisas individuais e em grupo, e a divulgação de trabalhos. Com a crescente utilização de imagens, sons e vídeos, os flogs têm tudo para explodir na educação e se integrarem com outras ferramentas tecnológicas de gestão pedagógica. As grandes plataformas de educação à distância ainda não descobriram e incorporaram o potencial dos blogs e flogs.

A possibilidade de os alunos se expressarem, tornarem suas idéias e pesquisas visíveis, confere uma dimensão mais significativa aos trabalhos e pesquisas acadêmicos. “São aplicativos fáceis de usar que promovem o exercício da expressão criadora, do diálogo entre textos, da colaboração”, explica Suzana Gutierrez, da UFRGS. “Blogs possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto (arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”.  [5]

"Os weblogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos." A professora Gutiérrez lembra que os blogs registram a concepção do projeto e os detalhes de todas as suas fases, o que incentiva e facilita os trabalhos interdisciplinares e transdisciplinares. "Pode-se assim, dar alternativas interativas e suporte a projetos que envolvam a escola e até famílias e comunidade."  [6] Os blogs também são importantes para aprender a pesquisar juntos e a publicar os resultados.

Há diferentes tipos de blogs educacionais: produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos. A organização dos textos pode ser feita através de algumas ferramentas colaborativas como o Wiki, que é um software que permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema simples de escrita e sem que o conteúdo tenha que ser revisado antes da sua publicação. A maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas que têm acesso ao servidor wiki.  [7]

A Internet tem hoje inúmeros recursos que combinam publicação e interação, por meio de listas, fóruns, chats, blogs. Existem portais de publicação mediados, em que há algum tipo de controle, e outros abertos, baseados na colaboração de voluntários. O site www.wikipedia.org/ apresenta um dos esforços mais notáveis, no mundo inteiro, de divulgação do conhecimento. Milhares de pessoas contribuem para a elaboração de enciclopédias sobre todos os temas, em várias línguas. Qualquer indivíduo pode publicar e editar o que as outras pessoas escreveram. Só em português foram divulgados mais de 30 mil artigos na wikipedia. Com todos os problemas envolvidos, a idéia de que o conhecimento pode ser co-produzido e divulgado é revolucionária e nunca antes havia sido tentada da mesma forma e em grande escala. Aqui, contudo, professores e alunos precisam validar a fonte, pois algumas vezes há informações incorretas.

Outro recurso popular na educação é a criação de arquivos digitais sonoros, programas de rádio na Internet ou PodCasts.  São arquivos digitais, que se assemelham a programas de rádio e podem ser baixados da internet usando a tecnologia RSS[9], que "avisa" quando há um novo episódio colocado na rede e permite que ele seja baixado para o computador. Há podcasts em todas as áreas [8]  [9]

São muitas as possibilidades de utilização dos blogs na escola. Primeiro, pela facilidade de publicação, que não exige nenhum tipo de conhecimento tecnológico dos usuários, e segundo, pelo grande atrativo que estas páginas exercem sobre os jovens. "É preciso apenas que os professores se apropriem dessa linguagem e explorem com seus alunos as várias possibilidades deste novo ambiente de aprendizagem. O professor não pode ficar fora desse contexto, deste mundo virtual que seus alunos dominam. Mas cabe a ele direcionar suas aulas, aproveitando o que a internet pode oferecer de melhor", afirma a educadora Gládis Leal dos Santos.  [10]
Palloff e Pratt  [11] afirmam que as chaves para a obtenção de uma aprendizagem em comunidade, bem como uma facilitação on-line bem sucedida, são simples, tais como: honestidade, correspondência, pertinência, respeito, franqueza e autonomia, elementos sem os quais não há possibilidade de se atingir os objetivos de ensino propostos.

Este texto faz parte do meu livro A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá (4ª ed, Papirus, 2009, p. 101-111)

 [1] Os cursos do MIT disponibilizados em inglês estão em  http://ocw.mit.edu/OcwWeb/index.htm

 [2] Jakob NIELSEN. Como os Usuários Lêem na Web. Revista eletrônica Conecta, 22/02/2003. Disponível em http://www.revistaconecta.com/conectados/nielsen_como_usuarios.htm

 [3] Uma das formas de organizar pesquisas em grupos de forma colaborativa é utilizando o Webquest, criado por Bernie Dodge, da Universidade de São Diego. Páginas interessantes sobre o essa metodologia estão em www.webquest.futuro.usp.br, webquest.sp.senac.br/ e   www.sgci.mec.es/br/cv/webquest. 

 [4] Veja a nota anterior sobre os endereços do WEBQUEST na Internet.

 [5] Vale a pena ler o capítulo "Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente" do livro Novas tecnologias e mediação pedagógica de José Manuel MORAN, Marcos MASETTO e

Marilda BEHRENS. 12ª ed.Campinas: Papirus, 2006. Também é interessante o livro de Goéry Delacôte, Enseñar y aprender com nuevos métodos. Barcelona, Gedisa editorial, 1996.

 [6] Priscilla Brossi GUTIERREZ. Blogs na sala de aula; Cresce o uso pedagógico da ferramenta de publicação de textos na Internet.In

[7]Blogs como ferramentas pedagógicas.In


[9] Através de um arquivo RSS os autores desses programas de rádio caseiros disponibilizam aos seus "ouvintes" possibilidade de ouvir ou baixar os novos "programas", utilizando softwares como o Ipodder é possível baixar os novos programas automaticamente, até mesmo sem precisar acessar o site do autor, podendo gravá-los depois em aparelhos de mp3, CDs ou DVDs e ouvir quando quiser.

 [10] Blogs como ferramentas pedagógicas.  Acessível em:

[11] Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço. p192-194.


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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Situação da adolescência brasileira em 2011 (Unicef)

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Quanto custa seu filho?



Gilberto Dimenstein
Um dos maiores disparates sociais brasileiros, divulgado na semana passada, custa R$ 7.000 por mês. Poucas cifras revelam com tanta precisão o desperdício de recursos públicos -e o perigo das ruas.
Um estudo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos informou que o custo para manter uma criança ou adolescente infrator internado chega, em alguns Estados, até a R$ 7.000 mensais. Essa quantia seria suficiente para manter um jovem em uma escola de elite suíça.
O gasto médio no país, de acordo com o estudo, é de R$ 4.000, aproximadamente quatro vezes o valor de uma mensalidade nas melhores escolas de ensino médio do Brasil. Dinheiro que, muitas vezes, é jogado fora. A taxa de reincidência é alta e, pior, frequentemente a internação serve de estágio de aperfeiçoamento "profissional" no crime.
Um dispêndio de R$ 7.000 é muito alto? A verdade dura de dizer e incômoda de ouvir é que ainda é pouco para recuperar um jovem contaminado pela delinquência.
Faça as contas.
Pais de classe média alta sabem como sai caro tratar corretamente um filho com dificuldade de aprendizado, mesmo suave: além de mensalidade escolar, exigem-se professores particulares, psicólogos ou psicopedagogos. Levando em conta todas as despesas educacionais -incluindo, por exemplo, material didático, livros, aulas de inglês-, o gasto final ultrapassa R$ 3.000 mensais.
Se o adolescente tiver associados à deficiência de aprendizado problemas de depressão ou decorrentes do consumo de drogas, demandando uma terapia mais intensa, o dispêndio facilmente atingirá os R$ 4.000.
Existem mais valores embutidos nessa soma. Crianças e adolescentes de classe média desfrutam de museus, teatros, cinemas, livros, exposições, o que, obviamente, não é de graça. Há também um valor inestimável e, claro, um dos mais importantes: o apoio da família, que os ajuda a desenvolver um projeto de vida.
Imagine, então, a dificuldade de recuperar um jovem de baixa escolaridade, contaminado pelas drogas, filho de uma família desestruturada, que vive em comunidades onde os traficantes são heróis e os policiais são corruptos e onde, além disso, impera o desemprego.
Vivemos numa sociedade que já começa a exigir de faxineiros um diploma de segundo grau (e sem exagero) e que, ao mesmo tempo, oferece a um professor universitário em início de carreira menos de R$ 3.000 mensais. Em contrapartida, um iniciante no tráfico consegue faturar, por mês, R$ 1.500 numa favela do Rio de Janeiro ou de São Paulo.
A verdade -que, mais uma vez, quase ninguém gosta de reconhecer- é que, exceções à parte, não existem recursos suficientes para recuperar adequadamente jovens depois de determinado estágio de delinquência, tantos são os focos a serem atacados ao mesmo tempo. A sociedade trata de exterminá-los -seja pelo homicídio, seja pelas doenças- do jeito mais "barato".
Dois dias depois da divulgação do estudo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, divulgou-se, com mais precisão, o tamanho do problema. Um documento do Unicef informou que, dos 21 milhões de jovens brasileiros de 12 a 17 anos, 8 milhões (38%) vivem em áreas de risco.
Eis a matemática do terror infanto-juvenil: 1,3 milhão de jovens, entre aqueles 8 milhões, são analfabetos ou semi-analfabetos; 3 milhões deles não estão na escola; 2 milhões, que estão na faixa etária de dez a 14 anos, estudam e trabalham; 3,2 milhões, com idades entre 15 e 17 anos, somente trabalham. Aí estão os candidatos a viver na fronteira da irreversibilidade.
O tema da segurança encheu os discursos de campanha nas últimas eleições. Mas, desde a vitória de Lula, fala-se, basicamente, da governabilidade política e econômica, e não da governabilidade das ruas.
Como se viu com mais clareza na semana passada, o interesse está focado em quem adere ao novo governo (e no que ganha para aderir), em quem vai comandar a economia e em quais serão as estratégias macroeconômicas -por aí, e não pelos discursos, é que se mede a prioridade da elite. Vigora a antiga lógica de que o econômico está acima do social.
Até agora não se acenou com uma só proposta para evitar que um adolescente custe aos cofres públicos R$ 7.000 por mês, não seja recuperado e ainda se torne mais ameaçador.
P.S. - Virou esporte nacional na elite intelectual ironizar Lula, comparando o que ele defendia e o que está fazendo. Melhor ele ser incoerente com o passado, mas coerente com um futuro de estabilidade, para evitar uma tragédia. Ainda desconfio, e muito, da capacidade de Lula de resistir às pressões sociais, de administrar conflitos e de operar a máquina governamental. Mas merece registro que, até aqui, ele vem desarmando habilmente os espíritos. A sorte dele é não haver na oposição algo parecido com o PT.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/gd161202.htm



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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cine Direitos Humanos




Filmes

Aqui você encontra todos os filmes da Mostra deste ano, com sinopses, fichas técnicas e salas de exibição.
Caso você queira fazer uma busca específica, utilize os campos à direita.

"Preâmbulo"
Matar A Todos
Estebán Schroeder (Chile / Argentina / Uruguai, 97min, 2007)
Artigo 1 "Universalidade"
Direitos Humanos
Kiko Goifman, Marcelo Caetano e Julio Taubkin (Brasil, 19min, 2006)
Artigo 1 "Fraternidade"
O Tempo E O Sangue
Alejandra Almirón (Argentina, 65min, 2004)
Artigo 2 "Não à Discriminação"
Em Primeira Página
Pablo Mogrovejo (Equador, 22min, 2007)
Negro E Argentino
Patrício Salgado (Brasil, 5min, 2006)
Artigo 3 "Direito à Vida"
Cándido López, Campos De Batalha
José Luis Garcia (Paraguai / Argentina, 102min, 2005)
Artigo 4 "Não à Escravidão"
Nas Terras Do Bem-Virá
Alexandre Rampazzo (Brasil, 110min, 2007)
Artigo 5 "Não à Tortura"
Memória Para Uso Diário
Beth Formaggini (Brasil, 94min, 2007)
Artigo 6 "Direito de Pessoa"
Comunidades Cativas, Queremos Ser Livres
Alfredo Ovando (Bolívia, 29min, 2007)
Artigo 7 "Igualdade Perante A Lei"
Arcana
Cristóbal Vicente (Chile, 83min, 2006)
Artigo 8 "Direito à Reparação"
El Caracazo
Roman Chalbaud (Venezuela, 107min, 2005)
Artigo 9 "Não à Arbitrariedade"
Reinalda Del Carmen, Minha Mãe E Eu
Lorena Giachino Torréns (Chile, 85min, 2006)
Artigo 10 "Acesso à Justiça"
Uma História Severina
Debora Diniz y Eliane Brum (Brasil, 23min, 2005)
Artigo 11 "Inocência Presumida"
Você Também Pode Dar Um Presunto Legal
Sérgio Muniz (Brasil, 39min, 1971)
Artigo 12 "Direito à Privacidade"
Sexo E Claustro
Claudia Priscilla (Brasil, 12min, 2005)
Artigo 13 "Direito de Ir e Vir"
Do Outro Lado
Natalia Almada (México, 70min, 2005)
Artigo 14 "Direito de Asilo"
Asilados
Gonzalo Rodríguez (Uruguai, 49min, 2007)
Artigo 15 "Direito à Nacionalidade"
Pirinop, Meu Primeiro Contato
Karané Ikpeng (Brasil, 82min, 2007)
Artigo 16 "Direito à Família"
Mães Com Rodas
Mario Piazza e Mónica Chirife (Argentina, 70min, 2006)
Artigo 17 "Direito à Propriedade"
Histórias De Morar E Demolições
André Costa (Brasil, 56min, 2007)
Artigo 18 "Liberdade de Pensamento e Crença"
Imbé Gikegü, Cheiro De Pequi
Coletivo Kuikuro (Brasil, 36min, 2006)
Artigo 19 "Liberdade de Expressão"
A Cidade Dos Fotógrafos
Sebastián Moreno (Chile, 80min, 2006)
Artigo 20 "Liberdade de Reunião"
Às Cinco Horas Em Ponto
José Pedro Charlo (Uruguai, 60min, 2004)
Artigo 21 "Direito à Participação"
Tambogrande: Mangas, Morte, Mineração
Ernesto Cabellos e Stephanie Boyd (Peru / Canadá, 85min, 2007)
Artigo 22 "Direitos Econômicos"
Inal Mama, O Sagrado E O Profano
Eduardo López Zavala (Bolívia, 52min, 2007)
Artigo 23 "Direito Ao Trabalho"
Eu Vou De Volta
Camilo Cavalcante e Cláudio Assis (Brasil, 54min, 2007)
Artigo 24 "Direito Ao Lazer"
La Matinée
Sebástian Bednarik (Uruguai, 78min, 2006)
Artigo 25 "Direito Ao Bem-Estar"
Xinã Bena, Novos Tempos
Zezinho Yube (Brasil, 52min, 2006)
Artigo 25 "Proteção à Infância e à Adolescência"
Rua Acima, Rua Abaixo
Lina Arboleda e Adrian Franco (Colômbia, 27min, 2005)
Artigo 26 "Direito à Educação"
Discriminação, Minorias E Racismo
Marcelo Caetano (Brasil, 20min, 2006)
Artigo 27 "Direito à Vida Cultural"
Estrelas
Federico León (Argentina, 64min, 2007)
Artigo 28 "Ordem Internacional"
9-11 / 9-11
Mel Chin (Chile / EUA, 24min, 2007)
Artigo 29 "Deveres com a Comunidade"
Waika
José Antonio Elizeche (Paraguai, 28min, 2007)
Artigo 30 "Não às Ditaduras"
Condor
Roberto Mader (Brasil, 106min, 2007)
Fernando Solanas
A Dignidade Dos Ninguéns
Fernando E. Solanas (Argentina / Brasil / Alemanha, 120min, 2005)
Argentina Latente
Fernando E. Solanas (Argentina / Espanha / França, 100min, 2007)
Memória Do Saque
Fernando E. Solanas (Argentina / França / Suíça, 120min, 2003)


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A história dos Direitos Humanos

Documentário produzido por United for the Human Rights
www.humanrights.com





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Direitos Humanos

O vídeo tem como temática a questão dos Direitos Humanos, buscando conceituá-lo, delimitar sua abrangência, apresentar ações e desmistificar alguns pontos que envolvem tal conceito.

Entrevistas de: Celso Lafer, Rita Braun, Dalmo Dallari e Rose Nogueira.

Roteiro: Marcelo Caetano
Direção: Kiko Goifman
Co-Direção: Marcelo Caetano e Julio Taubkin
Fotografia: Julio Taubkin
Som: Patricio Salgado e Pedro Marques
Editor: Julio Taubkin
Coordenação do Projeto: Eduardo Bittar
Assistentes: Denise Carvalho e Gorete Marques

Produção: PALEOTV
Créditos: PALEOTV e ANDHEP
Apoio: Comissão Teotônio Vilela (CTV) e Núcleo de Estudos da Violência
da USP (NEV/USP)

Financiado por: Fundação Ford








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domingo, 20 de maio de 2012

Leitura fundamental para todos nós

Resumo: O livro Gangues, Gênero e Juventudes: donas de rocha e sujeitos cabulosos explora o universo das gangues de pichadores no Distrito Federal, analisando seus discursos e vivências. Apresenta um elenco variado de temas, com ênfase na questão de gênero e nas construções transversais de masculinidades e feminilidades. O estudo desenvolveu-se por meio da observação de campo, da realização de entrevistas e grupos focais, de contatos na rede virtual e de pesquisa bibliográfica.
As relações e representações de gênero assumem contornos específicos na cultura das gangues brasilienses, indicando configurações peculiares adotadas por seus integrantes, informadas também por códigos de resistência e de violência. Seu cotidiano, perpassado por pichações, festas (frevos), drogas e disputas entre gangues (guerras), complexifica-se ao incorporar novos espaços de interação, como a internet, estendendo-se para além da tradicional territorialidade das ruas e muros. A circulação por instituições, como família, escola e polícia – e os conflitos daí derivados – é igualmente investigada.
De um modo geral, esses grupos juvenis trazem marcadamente elementos como a busca por reconhecimento, a exaltação do sentimento de pertença e a aquisição de prestígio. Dentro desse contexto, enfatizam-se, nas dinâmicas entre e intra gangues, valores como coragem, fama e lealdade ao próprio grupo, os quais norteiam a proeminência conferida às identidades de donas de rocha e sujeitos cabulosos, categorias de feminino e de masculino que sintetizam o ideal do ser gangueiro.



http://portal.mj.gov.br/sedh/biblioteca/livro_gangues_sem_a_marca.pdf

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